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Acolhimento que pode salvar vidas

?1. Sim. Crianças e adolescentes entre 8 e 14 anos também tiram a própria vida. Outras mortes em idades anteriores são consideradas acidentes.

?2. Os casos de suicídio entre crianças e adolescentes são mais comuns em dias de semanas, enquanto nos adultos em finais de semana. Casos de suicídio próximo ao Dia das Crianças e Natal são praticamente inexistentes na infância, provavelmente por serem dias mais carregados de alegria. Já após o mês de outubro, eleva-se essas ocorrências, possivelmente pelo aumento das exigências escolares próximas ao fim do ano letivo.

?3. Depressão e Transtorno Bipolar são sinais de risco. A impulsividade da bipolaridade aumenta a probabilidade de atentar contra a própria vida.

?4. Bullying, dificuldade de relacionamento com outros colegas, sentimento de rejeição e não se sentirem aceitas pelo grupo também são fatores de risco para o suicídio infantil.

?5. Crianças que vivem situações familiares autoritárias e/ou abusivas são mais predispostas a cometer o ato.

?6. Suicídio dá sinais. Há 3 fases: ideação (começa a falar sobre), planejamento, idealização (ato). Nove em cada dez casos são passíveis de prevenção.

?7. Os pais devem estar atentos a mudanças de comportamento, sono, apetite e rendimento escolar.

?8. Frustrar crianças artificialmente (castigos, tapas, autoritarismo) não deixa a criança mais forte. A criação respeitosa é altamente preventiva.

?9. Crianças e adolescentes podem cometer suicídio para punir os pais. Mais um ponto para nunca insistir em uma criação de “retribuições” (ação-consequências).

?10. A maioria das crianças que pensam em suicídio sentem falta da aproximação afetiva dos pais.

?????Há uma pergunta que pode diminuir drasticamente a ocorrência de um suicídio infantil: “O que eu posso fazer para você se sentir melhor?”?????

Avaliação psicológica, médica e por vezes medicação e internação podem ser necessárias.
Fonte: Psicóloga Márcia Tosin